domingo, 6 de novembro de 2011

Quando já não somos capazes de mudar uma situação somos desafiados a mudar a nós próprios, porque a vida está repleta de oportunidades para dotá-la de sentido.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

No limite!!!

Fazer 5 disciplinas junto com o projeto TCC foi uma péssima escolha!!!
Estou exausta de tanto estudar.

Termina logo 2012!!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Saúde não vem de graça, é conquistada a cada dia

por Emilce Shrividya Starling


A saúde é um dos fatores necessários para uma vida feliz. Todos nós queremos ter saúde e desejamos saúde aos outros, pois ter saúde é muito precioso. Porem, precisamos entender que a saúde não vem de graça. Ela é conquistada a cada dia, cuidando de nosso corpo, da alimentação, de nossa mente e do espírito.

O Yoga nos ensina a arte de ser feliz. E, nos ensina também, a arte de conseguir a saúde integral: saúde física, emocional, mental, social, e espiritual.

Procedimentos essenciais para não adoecer e manter a saúde
- Tenha o discernimento de não comer demais e nem de menos. Desenvolva a disciplina para escolher alimentos saudáveis, buscando na comida o prazer benéfico e não apenas o prazer momentâneo que adoece o corpo.
- Fique livre de vícios que trazem dependência e doenças. Através do amor a si mesmo, a pessoa pode se libertar e ter autodomínio sobre seus sentidos.
- Exercite seu corpo com regularidade, com motivação, disciplina e gentileza. Faça caminhadas, pratique hatha yoga ou tai chi chuan, musculação leve, alongamentos, Pilates ou natação.
- Tenha aulas de dança, ou simplesmente dance espontaneamente. Ouça músicas bonitas e mantras. A música e a dança são terapias poderosas para alimentar o bom humor e a saúde.
- Aprenda a relaxar para criar novas energias e dissolver a ansiedade. Durma o necessário para descansar e renovar-se.
- Compreenda que é uma terapia compartilhar os sentimentos, desabafar, partilhar as dúvidas, erros e alegrias com a família e amigos, porque as emoções e sentimentos reprimidos geram doenças como gastrites, úlcera, dores na coluna.
- Não cultive a tristeza, nem sentimentos de culpa ou sentimentos de não aceitação da vida ou de autodepreciação porque trazem doenças pulmonares e depressão.
- Assim como a felicidade, a saúde pode ser alcançada através do treinamento da mente. Quando falamos de treinar a mente, estamos incluindo o intelecto e sentimento, coração e a mente.
- Através de certa disciplina interior, podemos transformar nossa atitude e nossa maneira de encarar a vida, melhorando nosso bem-estar e tranquilidade.
- Com essa disciplina interior, começamos a identificar aqueles fatores que levam à saúde e à paz interior e aqueles que levam ao sofrimento. Depois da identificação, passamos, gradativamente, a eliminar os que levam ao sofrimento e a cultivar os que conduzem à saúde integral. Isso é de vital importância.
- Acalme a mente através da meditação e da consciência da respiração para encontrar um ponto de equilíbrio interior. O estado da mente tem grande influência sobre nossa experiência do dia a dia. Quanto maior o nível de serenidade da mente, maior será a paz de espírito e a saúde.
- A serenidade da mente tem como origem a compaixão, o afeto e o agradecimento. Quando dispomos dessa estabilidade interna, mesmo que faltem vários recursos externos para a felicidade, ainda é possível levar uma vida prazerosa.
- Fique livre das dúvidas. A pessoa indecisa torna-se ansiosa, com angústias. Acumula problemas e preocupações e, isso traz doenças nervosas e gástricas, labirintite e problemas de pele.
- É preciso ter coragem e discernimento para tomar decisões. Quando meditamos e acalmamos nossa mente, temos boas intuições, ideias e insights para decidir corretamente, porque nos conectamos com o espaço de sabedoria dentro de nós.
- Busque soluções e não aumente os problemas. Corte na raiz os pensamentos negativos e substitua-os por pensamentos positivos, de saúde, de prosperidade, de confiança.
- O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doenças. As pessoas negativas preferem lamentar e são pessimistas. Não veem as soluções porque só ficam focadas nos problemas. Entenda que “é melhor acender um fósforo do que lamentar a escuridão”.
- Entenda que somos o que pensamos, portanto, cultive pensamentos positivos que trazem entusiasmo e bem-estar.
- Perdoe a si mesmo. Perdoe os outros e não guarde mágoas. Quem guarda ressentimentos perde a saúde e a alegria de viver. Quem perdoa tem saúde física e mente pacífica.
- Se a pessoa nutre pensamentos rancorosos ou muita raiva, ela destrói a própria saúde, esse fator tão essencial para uma vida feliz. Por outro lado, se a pessoa conseguir manter um estado mental calmo, poderá ser feliz apesar de ter uma saúde frágil.
- Aceite suas limitações. Aceite as críticas e aprenda com elas. Isto é sabedoria .
- Aceitar-se é fundamental para uma vida saudável. Quem se rejeita e não tem boa autoestima alimenta os venenos da mente: a autodestruição, a inveja, o ciúme. Não tem tranquilidade e adoece devido a esses sentimentos.
- Desenvolva as qualidades como tolerância, paciência, compreensão, aceitação e confiança.
- Confie na vida e nos outros. Sem essa confiança não é possível amizades verdadeiras e bons relacionamentos.
- Confie em você mesmo. Confie no seu Deus interno. Sinta: Eu estou com Deus. Ele está comigo.

Lembre-se das palavras de Baba Muktananda, um grande Mestre yogue: “Deus habita em você, como você, para você. Veja Deus em cada um.”
Permita que essa confiança lhe dê apoio interno para superar os desafios, ter boa saúde e fluir suavemente pela vida.

Retirado do site:
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/

domingo, 26 de junho de 2011

Fracasso

Fracasso

Por Eugenio Mussak

Para começo de conversa, quem nunca experimentou o gosto do fracasso, das duas, uma: ou nunca fez nada na vida e, portanto, jamais se submeteu à possibilidade do fracasso, ou é um super-homem infalível. Sinceramente, nesse caso eu acreditaria mais na primeira hipótese.

Ninguém é infalível, portanto todos estamos expostos à possibilidade do insucesso, e ele aparecerá, acredite, porque está escondido em alguma curva do tempo. É só aguardar. Por outro lado, o fracasso eventual é até útil, pois faz parte do processo de crescimento, aprendizado e aprimoramento pessoal. Ouso dizer que até sinto pena de quem nunca fracassou, pois perdeu uma excelente oportunidade de se transformar para melhor. Mas, claro, vamos examinar esse tema com mais cuidado, para que não pareça que estou fazendo apologia do fracasso.

É muito oportuno, por exemplo, lembrar sempre que você será julgado menos por seus fracassos e mais pelo que você faz com eles. As biografias que interessam, aquelas que ensinam alguma coisa útil ao leitor, costumam não acobertar os insucessos do biografado. Até dão certa ênfase ao assunto, pois o fracasso que antecede o sucesso tem o poder de dar a este um toque de charme. Conta-se, por exemplo, que Thomas Edison teria feito cerca de mil tentativas fracassadas antes de inventar a lâmpada. E a cada experiência sem êxito ele dizia: "Ótimo. Acabei de inventar mais um jeito de não fazer a lâmpada". E, claro, capitalizava o aprendizado

Pessoas como o inventor americano são dotadas da auto-estima saudável que lhes permite absorver a pancada do fracasso e da autoconfiança que os leva a tentar de novo. Elas aceitam o julgamento alheio, mas obedecem mesmo é o próprio julgamento. Ninguém, a não ser a própria pessoa, conhece todas as variáveis que interferiram no processo que a levou a não atingir seu objetivo.

Fracasso representa um fato e significa o mau êxito do mesmo, mas também é o nome que se dá a um sentimento, aquele peso que se percebe no peito quando algo não vai bem e nos culpamos por isso. São fenômenos correlatos, mas independentes. Você pode ter tido um tremendo insucesso e não se culpar por isso, olhar para a frente, utilizar o acontecido como aprendizado e partir para outra. Da mesma forma, você pode ter atingido o objetivo desejado, ser reconhecido por todos, mas conviver com a sensação de que algo está errado. Ou você poderia ter feito ainda melhor, ou o sucesso dependeu menos de você e mais da sorte, ou, ainda, você ganhou a batalha, mas era a batalha errada. O sentimento que deriva dos erros e dos acertos é, portanto, relativo. Repito, com a insistência dos chatos, mas também dos convictos: o que interessa é o que você faz depois. E, para isso, às vezes é preciso visitar o passado para verificar onde foi que a engrenagem do destino emperrou.


A máquina do tempo

Há cerca de 20 anos, o cineasta Steven Spielberg, genial criador de trilogias, filmou o engraçado De Volta para o Futuro. Em cena, um protagonista especial: uma máquina do tempo em forma de automóvel. O jovem Marty McFly entra sem querer na geringonça no lugar de seu criador, o cientista Emmett Brown, e viaja para o passado, retrocedendo à época em que seus pais tinham sua idade. O resultado da aventura é hilário, mas o tema central é o esforço do jovem para não interferir no futuro.

Ele teme impedir seu próprio nascimento. Isso não acontece, mas ele não consegue não interferir de algum modo. Acaba mexendo no passado e termina por modificaro presente. A sorte é que a modificação é boa, e, quando volta do passado, sua vida e a de sua família tinham mudado para melhor. Coisas da cabeça fértil do Steve.

Pois é, a idéia da máquina do tempo, presente nesse filme, é bastante antiga, e – esse é o fato relevante – está ligada menos à curiosidade de conhecer o futuro e mais ao desejo de voltar ao passado com a finalidade de modificá-lo e, com isso, interferir no presente. Não é só o Spielberg que é maluco. E todos nós somos cineastas em potencial.


Tratar a experiência do sucesso e a do fracasso da mesma forma é sinal de maturidade


Quase todas as pessoas que se dizem seduzidas pela idéia de voltar no tempo estão motivadas para fazer alguma coisa que não fizeram ou para não fazer algo que se arrependeram de ter feito. "Ah, se eu pudesse voltar no tempo...", dizem as titias que não casaram, os homens sérios que não aproveitaram a juventude, os pais que estragaram os filhos com mimos e excessos.

Voltar no tempo é uma fantasia divertida e útil, por estranho que pareça. E é útil porque nos obriga a refletir sobre o que gostaríamos de mudar em nossa jornada, portanto, em nós mesmos. A boa notícia é que, nesse sentido, a máquina do tempo já existe, é barata e acessível a todos nós: é nossa própria consciência. A percepção saudável da realidade permite que façamos uma conexão lúcida entre as experiências presentes e o significado do passado. Parece complexo? Não é tanto como parece, veremos.


Fazendo conexões

Então, atenção – o passado não deve ser compreendido apenas em seus próprios termos, mas também em termos das percepções do presente. Portanto, alterações na experiência presente modificam o significado do passado. Como assim? Deu "tilt"? Então preste atenção: à medida que amadurece, o ser humano vai transformando a maneira de ver o mundo, pois sua escala de valores sofre modificações naturais. O que parecia ter importância aos 17 anos, aos 32 pode parecer ridículo. E vice-versa.

Obedecendo ao mesmo raciocínio, quando terminamos o colégio, não temos preocupações que passamos a ter quando terminamos a faculdade. Nada mais lógico, pois a idade muda os centros de interesse e, com eles, a importância dos fatos que constroem a realidade que nos cerca. Só que os fatos vividos e não totalmente resolvidos emocionalmente costumam se acumular em nosso inconsciente na forma de recalques, que se manifestam e interferem em nosso comportamento sem que tenhamos consciência disso – até porque eles habitam a região inconsciente da mente.

É o passado interferindo no presente. São velhos valores, totalmente desatualizados, invalidados, mas presentes em forma de lembranças inconscientes. Está na hora de acionar a máquina do tempo! Como assim? Ora, abrindo espaço para o exercício do autoconhecimento. A maioria dos erros que cometemos em nossa vida deriva da falta de percepção de nossos alcances e de nossos limites. E aumentar o conhecimento de nós mesmos permite o desenvolvimento de duas qualidades imprescindíveis ao bom funcionamento de nossa vida: a auto-estima e a autoconfiança, já referidas acima.

O inconsciente é uma parte do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento. Não dispõe, por exemplo, das noções de tempo. Não sabe o que é passadoo que é presente. E é justamente no inconsciente que encontramos os conteúdos reprimidos, que não têm acesso ao consciente por conta de censuras internas. Conteúdos anteriormente conscientes, quando reprimidos por força de algum fato externo, sedimentam-se no inconsciente e podem provocar limitações por toda a vida.

Como falta a noção de tempo, o passado vira presente e nos aprisiona pelos sentimentos que já deveriam ter deixado de existir, uma vez que nossos valores, e os do mundo, mudaram. Costumamos dizer que temos que estar nos atualizando permanentemente, e levamos isso ao pé da letra, mas apenas no mundo profissional, intelectual, tecnológico. Deveríamos também atualizar nossa percepção de nós mesmos, e não apenas do mundo que nos rodeia.

Visitar o passado tem essa grande vantagem, a de limpar os escaninhos. Chamamos esse procedimento de análise, que tanto pode ser com o auxílio de outra pessoa, um profissional de psicologia – o que às vezes é indispensável –, mas também utilizando a prática da auto-análise, através da interiorização, de um corajoso e despudorado mergulho interior. Sem medos, sem pudores e, principalmente, sem autocomiseração, ou seja, sem pena de si mesmo. Trata-se de um exercício fascinante. "Conhece-te a ti mesmo" era a frase predileta de Sócrates, alguém profundamente comprometido com a educação como ferramenta de desenvolvimento humano, e não de passagem fria de conhecimentos. Com sua frase, Sócrates inaugura a moderna psicologia – que tem no mergulho interior e na máquina do tempo suas poderosas ferramentas terapêuticas.

Je ne regrette rien – "eu não me arrependo de nada" –, dizia a pequena grande Edith Piaf. Ela cantou e viveu seus versos mais preciosos: "Minhas mágoas, meus prazeres/ Não preciso mais deles/ Varridos meus amores e meus temores/ Recomeço do zero". Quanto a mim, é claro que, se pudesse voltar no tempo no bólido do doutor Brown, procuraria fazer algumas coisas de maneira diferente, assim economizaria algum sofrimento. Como isso não é possível, olho para esses momentos com gratidão, pois sempre – e isso não é força de expressão –,sempre que algo deu errado, um novo caminho se abriu, e este, hoje eu acredito, era melhor.

"Sabe quando você pode se considerar uma pessoa adulta, livre e dona de seu destino? Quando, ao se deparar, frente a frente, com o sucesso e com fracasso, conseguir tratar da mesma forma esses dois impostores." Essa frase é uma licença literária do poema "Se" do escritor e poeta inglês Joseph Rudyard Kipling. Ele chama o sucesso e o fracasso de impostores, pois eles sempre estarão apenas representando. A realidade, a vida como ela é, não tem sucessos, tem momentos de alegria; e não tem fracassos, tem oportunidades de aprendizado.

Texto publicado sob licença da revista Vida Simples, Editora Abril.
Todos os direitos reservados.
Visite o site da revista: www.revistavidasimples.com.br

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Crises E Conflitos

Minha intenção e desvendar e simplificar o mapa da vida com a finalidade que este ao alcance de todos seguindo a sabedoria de Platão ao se referir a organização individual e coletiva “O estado precisa ser organizado com base na música, quanto melhor a música tanto melhor o Estado que dela resulta”.

Experiências em consultório de Terapia Holística me levaram a observar que a maior porcentagem de consultas eram originados por relacionamentos, profissão e qualidade de vida e estes três tinham um denominador comum “As Emoções mal resolvidas”.

Durante a observação descobri que as emoções não apareciam em sua totalidade pela arte da magia, elas eram como um algoz escondido no reservatório do corpo emocional.

Desejar ter um filho, sonhá-lo, senti-lo certamente será uma energia vibratória benéfica para o bebê.

FASE DO MILAGRE - GESTAÇÃO

Zero aos 09 meses

Realmente e um prodígio que pode ser cientificamente explicado, mas, eu vou me referir ao milagre da concepção emocional e da união de dois seres e dos próximos a eles. Como vão a influenciar a vida desse ser que no momento da fecundação começa a pairar a sua própria individualidade e ou espiritualidade.

O temperamento e as emoções herdadas dos pais, avós, vis-avós, tataravôs, tetravôs. O universo da oportunidade para corrigir erros ancestrais repetidos pelos pais de maneira inconsciente, sentir emoções negativas ou felicidade no momento de tomar conhecimento da gestação vai marcar o resto da vida podendo fazer correções ou energizar nos setênios (período de sete anos) posteriores se alguém lembrar dessa atitude ou aparecer numa regressão de memórias.

Neste conjunto de conhecimentos emocionais que vão se permeando neste ser se integram também o meio ambiente com sons, cores, perfumes, carinhos, paladares, visões, tudo isso vai ficando na memória corporal, como sementes que eclodirão nos anos ou décadas posteriores.

Com o meio ambiente bem os relacionamentos mãe filho, pai filho, mãe pai e todos os correspondentes até chegar aos amigos. Este conjunto de vibrações estará interagindo com o milagre da gestação, você pensou na importância das energias nesse período? Isolar-se jamais, e sim permitir ambientes e pessoas com pensamentos e sentimentos positivos.

Finalmente o corpo físico se desenvolverá sadiamente, sem somatizar agressões de qualquer índole, lembrando que durante a gestação serão unidos os corpos, físico, mental, emocional, ficando para o momento da primeira inspiração a integração dos corpos espiritual e energético que pairavam ao redor da mãe aguardando o momento de assumir o maravilhoso veículo físico com o qual cumprirá sua missão.

A seguir a Fase infantil do Zero aos sete anos.

FASE INFANTIL

Do Nascimento aos 07 anos

A ancestralidade começa a se manifestar, nesta fase, a linha horizontal imaginária das emoções que une os ombros e o tórax começa a dar sinais. Ombros para frente e peito para trás são possíveis sinais de insegurança e medo. Ombros para trás e peito para frente sinalizam a necessidade de limites. Ombros em linha com o tórax são sinais de harmonia emocional predominante.

E uma oportunidade de correção delegada a terceiros, por isso o equilíbrio emocional dos pais e muito importante porque podem contribuir para a evolução pessoal da criança ou repetir erros ancestrais.

A mochila da escola e preparada com carinho e a mochila emocional com desconhecimento. Como seres sensoriais guardamos tudo e muitas energias negativas herdadas terão que descartar durante a vida.

Reconhecer os símbolos que estão na mochila fará com que cresçamos em equilíbrio dominando os efeitos negativos das vivências atuais e ancestrais.

Nesta fase de imitação os sentidos desenvolvem rapidamente um “universo bom” devido a que não existe o sendo de castigo e punição e se por acaso ouve logo estará fazendo carinho novamente.

Depois de engatinhar começamos andar caindo e levantando, se formos encorajados a ser persistente, independente sem carência emocional e afetiva, estaremos lapidando os degraus de todas as próximas fases.

Quando começamos a andar e ficar eretos, as emoções e pensamentos se transformam em palavras.

Steiner sugere que nesta fase devemos “falar menos ao intelecto e muito mais ao coração” Assim mais tarde aprendemos a vitalizar e equalizar, pensamentos, sentimentos e impulsos.

Outra citação muito importante para o desenvolvimento da criança e a seguinte: “antes de pretender ensinar a criança a ler, devemos aprender a ler seu mundo” assim o universo pedagógico estará em equilíbrio com o didático priorizando o vivencial, desenvolvendo várias inteligências para o momento desse ser humano desabrochar.

O escritor alemão Jeão Paul- Friedrich Richter faz a seguinte afirmação reconhecida por Rudolf esteiner “nos três primeiros anos o ser humano aprende muito mais para a vida que em todos os anos acadêmicos” e Steiner reafirma, “a criança é de fato nos primeiros anos um organismo totalmente sensorial”

Cuidar a criança no presente significa incorporar virtudes e valores que permearam sua vida inteira, os corpos de energia, espiritual ou da identidade estão prontos para iniciar a próxima etapa que começa com a substituição dos dentes de leite pelos dentes próprios Segundo Steiner e o começo da “individualização”.

Isso implica no processo inicial da vida física, gestar, nascer, engatinhar, andar, falar, pensar.

Neste processo parece estar o segredo do mapa da evolução do ser humano, onde todos os corpos são influenciados pelas emoções absorvidas durante o nascimento físico, e desenvolvimento familiar. Assim se conseguirmos compreender o funcionamento dos corpos Vibratório, Espiritual, Emocional, Mental e Físico aprenderemos a lidar com cada uma das parte do mosaico da fase infantil.

A seguir a Fase Juvenil dos 07 aos 14 anos.

FASE JUVENIL

07 aos 14 anos

Nesta fase desenvolvemos o conhecimento das emoções e estamos aptos para o processo de aprendizado o qual deve acontecer naturalmente sem pular tapas estando equilibradamente sintonizado com o desenvolvimento tecnológico, de maneiras lúdicas, didáticas e pedagóquicas. Em certo sentido a fase anterior reflete agora o andar lúdico, falar didático e o pensar pedagogia.

E uma fase muito lembrada inconscientemente entre os quarenta e nove e cinqüenta e seis anos mostrando a importância de fazer vivenciar cada etapa na melhor forma possível.

Grandes mudanças ocorrem para a maioria das pessoas, do seio da família partimos para o jardim da infância, dela para a escola e derrepente nos deparamos que estamos só perante um novo mundo, emocionalmente vai ser um dia marcante. Da proteção do lar se entra num palco de muitos atores onde interagimos com desafios e confrontos e autoridades.

Somos obrigados a cortar o cordão umbilical invisível criado por protecionismo, carência afetivas dos pais ou responsáveis, e o momento em que se desenvolvem os meridianos do coração e do pulmão.

Os preconceitos nesta fase causam muitos estragos emocionais (machismo, feminismo, racismo, religião e política) especialmente porque ficam ancorados até cair a ficha ou numa terapia aparecer.

Nesta fase o mundo e belo, porque reconhecemos o feio, por isso e fundamental desenvolver sentimentos estéticos como Goete fala “Todos os dias deveríamos ler um bom poema, ouvir uma linda canção, contemplar um belo quadro e dizer algumas bonitas palavras”. Estas palavras estão diretamente ligadas ao processo de inspiração e expiração.

O aprendizado das comidas continua se desenvolvendo nesta fase, se não aprendermos a comer frutas, verduras e legumes dificilmente faremos de livre e espontânea vontade mais tarde.

E uma fase de ritmos e horários para tudo, dormir, acordar, necessidades biológicas, escola, estudar, brincar, comer. Um ritmo que passa desapercebido e o da introversão e da extroversão muitas vazes não compreendido e extremamente necessário para as fases posteriores.

Fase importante para fortalecer a auto-estima reconhecendo que e um período de mudanças físicas marcantes onde com sabedoria devemos informar que as atitudes desajeitadas, espinhas, nariz estão trabalhando o corpo definitivo a ser completado nos próximos sete anos.

O próximo capítulo será dos 14 aos 21 anos.

Fase adolescente

14 aos 21 anos.

A fase adolescente num ser humano, segundo Rudolf Steiner, é considerada entre os 14 e 21 anos, época da puberdade e sexualidade madura, momentos de muita energia e de crises, que devem ser canalizada para o desenvolvimento. De certa maneira, nesta fase vivemos um sonho que é desvendado pelo arquétipo de Adão e Eva, que por ter comido a maçã da árvore do conhecimento, teremos que dar a luz com dores e ganhar a vida com sacrifícios.

Nesta idade vivenciamos uma profunda separação da sexualidade. Questionamos tudo, pais, Deus, sexo, entidades. Nesse questionamento, uma saudade enorme toma conta da nossa identidade, ficamos mais instintivos e discordando do pensamento, sentimento e atitudes. Assumimos pensamentos filosóficos que nos levam a extremos: grande socialização ou isolamento.

Aparecem muitos sentimentalismos junto a uma vontade excessiva que em algumas oportunidades se direcionam para agressividade competitiva, esta identidade deseja viver todos os “esportes e pensamentos radicais” buscando respostas para aquilo que nos incomoda e não compreendemos.

E um momento precioso onde nos deparamos com o espelho do tempo nos perguntando: “De onde viemos? Onde estamos? E qual e a razão da nossa existência?”. Criamos dúvidas a respeito dos nossos próprios pensamentos, e nos perguntamos: Estas são minhas idéias, minhas escolhas ou a dos meus pais? Demoramos muito tempo em compreender que nossa individualidade e independência, estarão sempre atreladas às nossas raízes.

Viramos um pêndulo, desejamos liberdade, identidade própria, criticamos, invocamos autenticidade das autoridades mais próximas, e só quando perdemos esse vinculo e que percebemos quão importante é para nosso destino.

A profissão nesta idade varia muito hoje devido ao grande crescimento populacional e a migração por falta de recursos, assim temos vidas direcionadas para a sobrevivência sendo-lhes cortada a possibilidade de estudar e desenvolver assumindo profissões sem escolha, fazendo trabalhos de rotina atrofiando a criatividade.

Mesmo assim num outro grupo de pessoas decorrem as seguintes perguntas: ciências exatas ou humanas, engenharia ou medicina, jornalismo ou administração? Uma grande parte não acha respostas no processo atual onde as profissões estão muito diversificadas. E neste ponto onde nascem os líderes, na falta e no excesso, são poucos, independente de condição social, ter-se iniciado no campo de trabalho ainda criança ou vindo de uma família economicamente equilibrada. Tais líderes começam organizando jogos de futebol, festas, se candidatam a cargos nas escolas ou entidades de classe, são convidados para passar conhecimento ou dar aulas, participam de jogos federativos, se interessam e participam de movimentos políticos ou beneficentes.

É, um momento de grande afirmação, impõe seus pontos de vista muitas vezes pelo tom alto da voz.

Nesta fase, veículo físico e piloto espiritual se condensam formando a maturidade, o final desta fase liberta o EU e a identidade da alma individual.

O equilíbrio desta fase virá no decorrer dos 21 aos 28 anos.

FASE EMOTIVA

Dos 21 aos 28 anos

Dos 21 aos 28 anos passamos por grandes alterações emocionais, além da impaciência e ansiedade, com tendência a ver o lado negativo das coisas esquecendo que das nuvens escuras vertem gotas de água pura e fertilizante.

          • Para alguns um bloqueio ou o céu é o limite, para outros o equilíbrio, desejamos mostrar ao universo adulto que podemos atuar juntos e nos defrontamos com bloqueios e limites, que são espelhamentos do aprendizado ocorrido no corpo físico entre a gestação e os sete anos, repetindo veladamente nesta fase no nível comportamental.

E uma fase em que alguns canalizam a energia para construir o futuro e outros para experimentar o perigo, sempre será uma escolha que terá como norte as virtudes e os valores adquiridos até os quatorze anos. Isto deixa em evidência a importância da família equilibrada.

Iniciar uma carreira, ser trainne, entrar em contato com os micro e macro processos de uma empresa, vista muitas vezes apenas na teoria ou num organograma “caduco” educacional. Também se defrontando com múltiplas funções carregadas de egos, e um grande desafio para quem deseja deixar de ser adolescente.

O ideal nesta fase é vivenciar várias áreas para sentir com qual há uma maior interação, isto lembra o milenar ditado: ”quem ama o que faz, jamais trabalhará”. A função deve ser vivenciada, pensada, sentida, quando isto ocorre, teremos um profissional cooperativo, participativo e que sabe agir em equipe.

Vivenciar os processos do planejamento com o que, como, quando, onde, para que, custo e resultados, ajudam no amadurecimento. E uma fase em que desejamos ser avaliados e acompanhados para ver resultados.

Assumimos a primeira atividade que nos colocará numa função desenvolvendo a responsabilidade até encontrar uma especialização.

A liderança que aconteceu na fase adolescente se espelha com uma tendência a ter pessoas e processos sob controle excessivo, ficando desgostosos quando é dado um retorno crítico, mesmo este sendo positivo.

Nesta fase trabalhar em equipe se torna exaustivo, porque buscamos holofotes numa reunião e não aceitamos discordância do nosso ponto de vista, nos tornando cegos e surdos perante opiniões dos outros, em certa medida mais uma vez e uma batalha de egos.

Nesta fase temos um certificado importante em baixo do braço e nos mandam cuidar de tarefas sem relevância, como cuidar de um arquivo morto, padrão arcaico ainda usado em muitas grandes empresas, cerceando todas nossas expectativas, evite desesperar-se, é um momento de sabedoria para desenvolver habilidades técnicas.

Em uma fase centaurica em que as mulheres são amazonas e os homens são cavaleiros, os instintos se sobrepõem muitas vezes ao intelecto, causando confusão principalmente na vida profissional.

Numa organização temos desempenho bom nos processos e nas normas, tendo uma visão limitada da própria área de atuação, ainda não conseguimos ver o todo e a empresa como um ente vivo. Esta dificuldade faz que trabalhemos bem a meio e curto prazo.

Nesta fase nos é imposto, ou nos impomos, 90 % de trabalho e 10 % de inspiração, este fluxo reflete a fase dos quatorze anos, e por este motivo que muitos talentos se perdem nesta faixa etária. Por isso e necessário equilibrar este ser humano nesta fase, seja com Florais de Bach, Regressão de Memórias, Radiestesia, Radiônica, Alinhamento dos Centros de Energia (chakras), Cinco Corpos, etc.

Assim vamos gradualmente saindo da adolescência para entrar no universo adulto, e uma fase emotiva que próximo dos vinte e oito anos perde a intensidade e começa a viver a vida com mais seriedade.

Alguns profissionais continuarão desenvolvendo a inteligência racional, chegando a altos cargos, mas, o corpo emocional congelará na fase adolescente. É óbvio que estes profissionais, necessitem alinhar os cinco corpos e inteligências, sem privá-los da sua criatividade para encontrar equilíbrio na profissão, vida e relacionamento.

Esta Fase Emotiva agora abre passo para a Fase Racional dos 28 aos 35 anos..


Dos 28 aos 35 anos

FASE RACIONAL

Ao entrar nesta fase que vai aproximadamente dos 28 aos 35 anos, a consolidação dos cinco corpos reconhece o equilíbrio entre o raciocínio e sentimentos, conseguindo domar atitudes impensadas, às amazonas e os cavaleiros tomam as rédeas da própria vida tornando-se um só com a sua montaria.

O corpo mental assume um lugar de destaque para resolver problemas e tomar decisões e aprendemos na prática o significado do verbo ponderar, seja pelo amor ao que fazemos, pelo medo da reação dos outros ou pelo desenvolvimento da sabedoria.

O aprendizado dos sete aos quatorze anos, fase poética e de desenvolvimento estético se espelha na atual idade com a necessidade de ponderar e de ser justo, procurando ser digno e correto nas atitudes.

Na fase anterior não reconhecíamos o corpo espiritual que nesta idade se estabiliza com o corpo físico e nos faz compreender que até agora só recebemos da vida, da natureza, do conhecimento e dos seres humanos. Agora compreendemos também que aquilo que tivemos coragem de ir buscar faz parte da inspiração da vida, e antes de começar a expirar temos alguns anos para conquistar um lugar na profissão, relacionamento e na qualidade de vida.

E um momento de muitas escolhas internas em que algumas pessoas tomam a bandeira do ter, negando-se a compartilhar o conhecimento que o universo lhe deu, outros erguerão a flâmula do ser para devolver pelo menos aos seus descendentes as virtudes e os valores recebidos.

Os mais afortunados, os que realmente encontrarão a felicidade descobrirão o equilíbrio dos cinco corpos e dos verbos ter, ser e estar.

Aproximadamente aos trinta e três anos se torna difícil para pessoas influenciáveis que assumem o arquétipo Crístico de Via Crusis, sofrimento, morte e ressurreição. A compreensão deste ensinamento nos leva a entender que não viemos para esta vida para sofrer, e que o presente do livre arbítrio, nos dá oportunidade de viver sem sofrimento e de sentir que a felicidade e construída em cada gesto, atitude, pensamento e sentimento.

Fase da vida de muitas funções para alguns a liderança profissional, empreendedorismo, pai, mãe, etc. A autoconfiança abre portas para ponderar e delegar funções, se adquire sutilmente maior segurança criando um conflito entre controlar e delegar sentindo-se fascinado pelo poder. As habilidades técnicas adquiridas nos anos anteriores se somam com as habilidades organizativas recém desenvolvidas. O grande conflito e aprender a administrar pessoas e não coisas, tanto na profissão como na família, e quando chega a uma reunião vai com soluções prontas, tornando estes eventos profissionais ou familiares pouco participativos para colocar seus fortes pontos de vista e utilizando seu conhecimento para ganhar ou perder.

E momento de uma profunda reflexão seja no pessoal, profissional ou na saúde perguntando-se: O que poso aprender de cada evento? Agrego valor e qualidade aos meus relacionamentos? Reconheço alguns padrões de comportamento em mim? Quais são minhas virtudes e valores? Preocupo-me em encontrar um sentido profundo de uma frase, uma música, um encontro ou um processo? Como lido com auto-desenvolvimento, auto-conhecimento? Eu posso ver a vida como um processo do Pensar, Sentir, Agir que agrega valor aos eventos seguintes?

Esta Fase Racional agora abre passo para a Fase consciente dos 35 aos 42 anos...

FASE CONSCIENTE

Dos 35 aos 42 anos.

Os resultados da luta aparecem, os sonhos projetados e arquitetados através dos pensamentos, sentimentos e atitudes, começam a se fortalecer.

A maioria já tem uma família e a responsabilidade com os três principais vetores do ser humano, profissão, relacionamento e qualidade de vida (saúde) o impulsionam para assumir inúmeras responsabilidades e consolidar um lugar em cada um desses universos.

Ao longo desses anos adquirimos o auto-domínio e consciência para assumir desafios maiores, somos mais independentes e a experiência nos tornas observadores seletivos e cuidadosos para os próximos passos.

Aprendemos a descomplicar, a vernos num espelho subjetivo para aplicar atitudes objetivas nos colocando ao analisar uma situação fora do jogo, mas como observadores conscientes das atitudes e comportamentos dos outros e principalmente do nosso.

Não parece, mas, por mais que se esforcem nosso corpo mental e emocional, o corpo físico dá sinais de limites a serem respeitados, dando início a uma nova ponderação.

Emocionalmente passamos por um período crítico entre os 35 e 42 porque em algum momento dessa passagem estaremos percebendo que estamos na metade da vida funcional e surgem perguntas críticas: Que fiz até agora? Quais são meus limites? Olho para trás e me pergunto, a metade da minha vida se foi? Como estarei com o dobro da minha idade? Gosto da minha profissão? Gosto de meu relacionamento? Gosto da qualidade de vida que levo? Aquilo que protelei muitas vezes posso assumir agora? Onde guardei meus sonhos? Eu sou feliz? Qual e a razão da minha existência? Qual e meu papel no palco da vida? Eu sou autêntico?

Estas perguntas criam uma “Crise de Autenticidade” segundo Bernard Lievegoed e seu livro Fases da Vida da editora Antroposófica. Na minha experiência como Terapeuta Holístico com clientes desta faixa etária, a mulher em torno dos 35 luta pela curva física, se ainda não teve filhos cria expectativas para engravidar, quando já tem um relacionamento raramente fala que está feliz, nessa busca por conservar a juventude, a saia encurta, o decote desse e a procura pela liberdade aumenta. Já o homem mais tardio, mais próximo dos 42 anos, questiona sua masculinidade e tende a ter um guarda-roupa colorido e sente um atrativo por coisas radicais se contentando muitas vezes apenas com um salto de paraglaider ou uma moto.

Este teste severo coloca em xeque nosso ego perante os jovens, nossa estrutura psíquica sofre fortes questionamentos e começamos a abrir novos e reais caminhos, que façam sentido a nossa recente descoberta.

Descobrimos que só nós temos as respostas para sair do túnel dúbio de se olhar para trás e olhar para frente e desejar saber onde realmente estamos e como abrir o presente que a vida nos dá.

Dependendo das características astrológicas alguns se apegarão ao passado outros apenas ao presente e poucos somarão passado mais presente para ter um futuro digno. A mulher e o homem sábio neste momento se preparam para envelhecer com dignidade, enfatizam as perguntas diminuindo às respostas.

Fisiologicamente já não somos os mesmos, algumas pessoas aprendem pela dor, desejando executar tarefas de jovens e até competindo com eles, ou colocando a prova suas frustrações, outros usando a sabedoria trocam as atividades de impacto físico e emocional, por atividades que agreguem valor a essa nova qualidade de vida sugerida pelo corpo físico e emocional.

Fase critica em que a mulher mostra mais maturidade (mesmo influenciada pela mídia e liberdade atual) procura ajuda, enquanto muitos homens fogem buscando no sexo, na comida ou no álcool aquilo que não consegue compreender, quando se confidencia e apenas com outro que está na mesma experiência. Este e o motivo pelo qual nesta faixa etária ocorrem separações, divórcios, novos relacionamentos, filhos, mudanças de emprego ou até de profissão.

A parte positiva disto é, que novos relacionamentos, filhos e mudanças de profissão, rejuvenescem a pessoa, o questionamento terapêutico e que podemos fazer isso sem trocar de parceiro, conversando e apimentando o relacionamento atual, falando das nossas fantasias, tendo ou adotando um filho, dialogando com a família e os afetados, sem desistir dos sonhos.

Mas também manifestar que ao colocar os próprios sonhos em prática trarão impactos econômico, emocional e social atrelados à mudança, em fim, a diferença parece-se reduzir ao diálogo, e momento de comunicação, e socialização sadia para evitar a solidão e a tristeza profunda que ronda esta fase.

Profissionalmente somos muito ativos e produtivos, se temos liderança nos tornamos mais sensíveis e observadores das necessidades e desejos dos outros.

Canalizamos uma grande quantidade de energia e entusiasmo em cada desafio, e nos automotivamos para o desenvolvimento, aprendemos a delegar com responsabilidade estimulando cada colaborador. Neste crescimento da sabedoria vamos “desarmados” as reuniões, até aceitamos que nossas propostas podem ser melhoradas ou substituídas. Vemos, sentimos, mas principalmente escutamos para atingir objetivos e aprendemos o verdadeiro significado da eficácia.

Definitivamente deixamos de administrar coisas e nos orgulhamos de administrar pessoas, foi nessa passagem da minha existência que comecei a escrever o livro “Empresas & Pessoas” da editora Casa do Editor, publicado dez anos depois.

A luta por ganhar ou perder na profissão cede passo a filosofia de que todos podem ganhar, e o individualista agora procura a somatória de talentos.

Descobrimos virtudes e valores escondidos em nós e assim nos auto-educamos e nos sentimos autoridade em alguma coisa e gostamos de expressar essa versão de nós mesmos, roteiro que e fruto pensado e sentido do autodesenvolvimento, tendo o respeito dos colaboradores pela disciplina, humildade e aceitação de críticas quando bem intencionadas.

O corpo espiritual no final desta etapa está consolidado com o veículo físico, durante 42 anos lutou para se aproximar e agora começa a inexorável separação. O corpo espiritual vai se retirando do corpo físico e tornando-se livre, nos deixando o legado de amadurecimento espiritual.

Fisicamente lutamos contra a gravidade, a perda de ritmos e tanto homens ou mulheres são chamadas a entender o que é uma pausa.

Assim nos preparamos para a FASE IMAGINATIVA dos 42 aos 49 anos...

FASE IMAGINATIVA

42 aos 49 anos

A vida começa aos quarenta anos! Este ditado popular se baseia na observação de que ganhamos a confiança suficiente para “experimentar” eventos profissionais, de qualidade de vida ou de relacionamentos, e um reflexo do aprendizado da infância em que aprendemos a cair e nos levantar fisicamente, repetido entre os vinte um e vinte e oito anos, só que estas quedas e levantadas são no aspecto social e psíquico. Os eventos anteriores se refletem no período (42>49) e desenvolvendo uma crise de autenticidade dificilmente experimentada antes, tirando ou agregando valor a este ser humano.

Independente do aprendizado de cada um, a autenticidade pode ser usada tanto para o mal como para o bem, dependendo da análise individual e das outras pessoas.

A autenticidade emerge dizendo não, quando achamos que e não, e é um não sem culpa, medo, ansiedade ou fuga, baseado em nós e não mais nas expectativas aléias, e verdade que algumas exceções continuarão imaturas ou engolindo sapos até que em algum ponto meridiano ecloda como desequilíbrio grave.

A autenticidade e a imaginação nos incitam a vivenciar nossas próprias idéias, sonhos e convicções. Nas lições básica de sabedoria aprendemos que no pé da montanha a mata era densa, havia riachos, abismos, animais ferozes, escuridão e a visão era pouca, de tantos arbustos e árvores não se enxergava a floresta.

Agora próximo do topo, temos uma visão panorâmica, vemos os riachos, os abismos e as matas que um dia atravessamos, observamos que os riachos confluem para o rio das emoções que corre em direção ao oceano da sabedoria, vemos os animais ferozes e peçonhentos tão pequenos e percebemos que eles eram nossos próprios medos e a insegurança.

Os sentidos holísticos começam a assumir os sentidos físicos porque escutamos mais, descobrimos que e possível enxergar com o coração, percebemos que os cheiros e os perfumes fazem ligações dimensionais, o paladar se refina e a fala faz perguntas.

Subir a montanha da vida ensina que os detalhes são necessários porque fazem parte de um processo a ser trabalhados pelas fases anteriores.

Assim descobrimos a inter-relação da paisagem que vemos nesta altura da vida como uma grande conquista, vista holística e globalmente fruto da fase imaginativa.

Isto acontece na profissão redirecionando a carreira administrando pessoas, estimulando-as a crescer e aproveitando o que á de melhor em cada um, desenvolvendo os colaboradores como um desafio de mestre.

Desenvolve-se a criatividade de si mesmo e da equipe e os possíveis erros são encarados como aprendizado e investimento.

A fase imaginativa procura ser transparente e com essa transparência conquista a confiança das pessoas, assim recebe informações sem medo e trabalha formando imagens individuais e coletivas para alicerçar as novas decisões e projetos sejam no ambiente profissional ou de relacionamentos.

Outra grande descoberta e aceitar as críticas sem estar à defensiva porque vê as situações de uma forma ampla e se antecipa estudando as tendências atuais e transforma ou potencializa com sabedoria ameaças e oportunidades, porque sabe prever as situações e desafios futuros, baseado na soma do aprendizado e luta dos anos anteriores.

Este processo que Jung denomina “libertar-se do aprisionamento do ego” superar isto nós transforma em líderes principalmente de nos mesmo.

A vida e uma passagem rápida a próxima fase e dos 49 aos 56 anos.

FASE INSPIRATIVA

49 aos 56 anos

Inspiração, e a habilidade a ser desenvolvida, os meridianos do pulmão e do coração, principal ritmos da vida, sinalam sutilmente uma separação do veículo físico, libertando o comando espiritual iniciado aos quarenta e dois anos aproximadamente.

Quando imperceptivelmente os meridianos do pulmão e do coração enfraquecem, o sentir se liberta, trazendo uma moralidade pura que busca a beleza interior.

Todos os meridianos são afetados nesta fase, por isso torna-se primordial estar atento aos ritmos dos cinco movimentos. Os ritmos básicos que deviéramos ter praticado na juventude agora se tornam obrigatórios. Ritmo para dormir, comer, ritmo para as necessidades biológicas, executar tarefas, ritmo de expiração e inspiração, detectar desequilíbrios e corrigir seguindo o a Pulsologia de Nogier.

Descobrimos nesta fase que o ritmo e o segredo do universo e da própria vida, o ritmo trás vitalidade e substitui a força.

E uma fase rica para perceber, ouvir e sentir as mensagens cifradas das pessoas escondendo medos, sonhos, ansiedades imperceptíveis até para elas mesmas. E neste momento que nossa sabedoria aflora, porque com uma simples pergunta sem muitos argumentos a fazemos refletir a respeito da própria vida.

Entre os sete e quatorze anos quando o mundo era belo para uma grande maioria desenvolvendo o senso estético, refletirá potencializando a atividade ética entre os 49 e 56 anos. Esta autenticidade se manifesta através da voz interior, questionando pensamentos, sentimento e atitudes.

Jung considera a “Anima” parte feminina do homem e “Animus” parte masculina da mulher, e nesta fase ocorre uma inversão profunda, a mulher se torna mais segura e forte devido ao emergir do “Animus” e o homem se torna sensível pelo eclodir da “Anima” interna.

O homem tem mais dificuldade para lidar com esta passagem sentindo a necessidade de afeto, carinho, e se não encontra isso na pessoa que ama, corre o sério risco de procurar alguém que o escute e forneça o tempero básico dessa fase. Ele tenta se voltar para a casa e a família e muitas vezes fica triste e solitário ao perceber que os passarinhos já voaram.

A mulher que sempre cultuou o pensamento o sentimento e a atitude está mais preparada para esta nova fase e se torna atuante na comunidade social ficando pouco tempo para a casa.

A conquista pelos bens materiais que e uma biografia externa ao ser humano, o fez perder a biografia do coração, e percebe que agora e tarde, “porque o lar está vazio”, então busca compensações com sobrinhos netos, ou com alguém mais jovem disposto a ouvir as histórias heróicas desse coração solitário.

A visão global da própria experiência o conecta com o tudo e percebe uma unicidade naquilo que antes não fazia sentido, “pensar, sentir e agir”.

Já não encontra só uma solução, sua amplitude de consciência o conecta com múltiplas visões e soluções favorecendo a percepção e reconhecendo que em cada ser humano existem muitos caminhos.

Nesta fase temos prazer em desenvolver e reconhecer equilibradamente o talento, virtudes e valores das pessoas e estamos dispostos à ajuda-lhas e prepara-lhas se assim o desejarem para os desafios da vida.

Esta passagem nos conduz a “Fase Intuitiva dos 56 aos 63 anos”.

FASE INTUITIVA

56 aos 63 anos

Preparar-se para esta fase e muito importante, entender de forma positiva às limitações e as virtudes desta etapa vão nos fazer envelhecer com dignidade e com qualidade de vida.

Lendo as biografias de estadistas, pintores, escritores, compositores, terapeutas etc. da para perceber que dois terços das grandes obras da humanidade foram criadas por pessoas acima de 60 anos.

Uma grande maioria nesta fase fica mais livre para criar porque as forças do ego e do eu se libertam do corpo, o verbo ter, cede o passo ao verbo ser, e assim descobrimos o verbo estar (estar bem consigo mesmo, com a vida, com a dimensão espiritual) e algo natural, valorizamos as partes que funcionam e as que não as compreendemos ou buscamos especialistas para concertá-las.

Nesta fase, as janelas do corpo começam a fechar-se para o universo exterior, abrindo as janelas do coração e da alma, que permitem apreciar o micro-cosmo sagrado que existe dentro de nós.

Os fenômenos do mundo já não causam tanto impacto em nós e percebemos que os meridianos diminuem sua energia naturalmente ou induzidos pelo corpo emocional exemplo: (se um ser humano permitir entrar amargura na vida, estará emitindo vibrações que a vida não e doce, assim os meridianos do baço/pâncreas serão afetados). Por este motivo e onze meridianos mais, que se torna necessário equilibrar as emoções nas fases anteriores, se assim não foi, teremos que reformular o significado de algumas palavras do nosso dicionário: tristeza, sofocamento, raiva, amargor, medo, insegurança, vergonha, culpa, inflexibilidade, ansiedade, gula, dar a estas palavras um sentido positivo exige pensamento, sentimento, paciência, persistência e atitude.

As dificuldades orgânicas influenciam uma viagem que muitos não compreendem e viajam o mundo inteiro em busca de respostas, para finalmente encontrar o Deus interior, estava tão distante e tão perto, e uma vivência existencial surpreendente ao compreender que Deus não e um símbolo sentado no universo e sim uma vivência concreta ao alcance de todos nos como Pai, Filho e Espírito Santo, impregnados nos corpos energético, espiritual, emociona, mental e físico.

Compreendemos nesta idade que a biografia individual e um processo em que cada etapa deve adicionar valor à fase seguinte, quando fazemos mais do que esperado e quando nos diferenciamos, crescemos e desenvolvemos. Por isso o ser humano como um ser temporal deve aproveitar cada experiência como um processo de aprendizado que será gravado no corpo energético e espiritual, toda essa gravação biográfica foi lapidada por meu Eu, e claro que poderia ter feito melhor, agora que tenho o mapa da vida pretendo continuar sendo artífice da minha existência.

Quem está na ativa nesta idade desenvolve uma poderosa visão de futuro, para contribuir e inspirar as futuras gerações. Prepara o terreno para que outros possam cultivá-lo, baseados numa conduta ética e moral.

Nesta fase, falamos pouco, observamos as tendências do mundo, ouvimos muito e fazemos ainda mais perguntas, quando as pessoas buscam respostas, estas perguntas levam eles discernir e a estimular a criatividade.

E um momento da vida em que administramos a energia espiritual de pessoas, grupos ou organizações induzindo-as a compreenderem de onde vieram, onde estão e qual e a razão da sua existência, para descobrirem a missão os valores que norteiam a visão individual e coletiva.

A próxima fase: Sabedoria dos 63 aos 105 anos

E para ter esperança deixei a “Gestação e dos zero “0 aos 7 anos” para recomeçar a vida.

BIBLIOGRAFIA

  1. Fases da Vida – Bernard Lievegoed Ed. Antroposófica 5ª 1999
  2. Desvendando o crescimento – Bernard Lievegoed Ed. Antroposófica 2ª 1996
  3. Tomar a vida nas próprias mãos – Gudrun Burkhard Ed. Antroposófica 2ª 2001
  4. Rudolf Steiner –
  5. Pintura terapêutica – Paul Von der Heide – Ed. Antrposófica 2ª 2003
  6. Atuação Terapêutica – Margarethe Hauschka Ed. Antroposófica 1971
  7. Só o amor e real - Brian Weiss Ed. Sextante 24ª 1996
  8. Vidas passadas curas futuras – Sylvia Browne Ed. Nova Era 2ª 2001
  9. Inteligência Emocional - Daniel Goleman Ed. Objetiva 7ª 1995
  10. Holopuntura e as emoções – Nelson Zuniga Ed. SINTE 2010

domingo, 6 de fevereiro de 2011

INFJ

INFJ

INFJ(Aproximadamente 2-3% da população) INFJs habitam um mundo de idéias. Eles são independentes, pensadores originais com fortes sentimentos, princípios firmes e integridade pessoal.

INFJs confiam em suas próprias ideias e decisões mesmo em face do ceticismo. Eles são motivados por uma visão interna que valorizam acima de todos os outros fatores, incluindo opinião prevalecente ou autoridade estabelecida. INFJs frequentemente vêem significados mais profundos e têm uma percepção intuitiva das situações. Suas inspirações são importantes e válidas para eles, mesmo que os outros não compartilhem do seu entusiasmo.

INFJs são leais, comprometidos e idealistas. Eles são discretamente entusiásticos em ter as suas idéias aceitas e aplicadas. Eles valorizam a integridade e podem ser determinados a ponto de serem teimosos. Por causa da força da sua convicção e sua clara visão do que é melhor para o bem comum, INFJs podem ser grandes líderes. Eles, com frequência, são honrados e respeitados pelas suas contribuições.

Porque eles valorizam a harmonia e acordo, INFJs gostam de persuadir os outros da validade do seu ponto de vista. Eles conquistam a cooperação dos outros usando aprovação e elogio, em vez de discussão ou intimidação. INFJs se empenharão com intensidade em promover a amizade e evitar o conflito.

Via de regra, tomadores de decisões atenciosos, INFJs acham os problemas estimulantes e normalmente refletem com cuidado antes de agir. Eles preferem se concentrar com grande profundidade em uma coisa por vez, o que pode resultar em períodos de obstinação.

Empáticos e compreensivos, INFJs têm um forte desejo de contribuir para o bem estar dos outros. Eles estão conscientes das emoções e interesses das outras pessoas e, com frequência, lidam bem com pessoas complicadas. Os próprios INFJs tendem a ter personalidades profundas e complexas e podem ser ao mesmo tempo sensíveis e intensos. Eles podem ser reservados e difíceis de se conhecer, mas são desejosos de compartilhar seus mundos internos com aqueles em que confiam. Eles tendem a ter um pequeno círculo de amizades profundas e duradouras e podem gerar muita amabilidade e entusiasmo nas circunstâncias apropriadas.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TCC - 1

Vamos trabalhar com as perguntas que nos fazem refletir...

Como você se comunica com seu mundo o interior e com o exterior??
Pense nestas quatro funções: razão, emoção, intuição e sensação. Como você as relaciona consigo mesmo???

Estas perguntas me chegaram a novas descobertas.....

Site informativo em portugues:
http://sites.mpc.com.br/negreiros/index.html

Teste (em ingles)
http://www.humanmetrics.com/cgi-win/JTypes2.asp

Experimente e se conheça!

até mais.